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  • Dia Nacional da Construção Social realiza 15 mil atendimentos no Pará

    No último sábado (17), o Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA) realizou o Dia Nacional da Construção Social (DNCS), reunindo 2.903 pessoas, entre trabalhadores da construção, familiares e membros da cadeia produtiva do setor. Foram disponibilizados diversos serviços de lazer, cultura, campeonatos, responsabilidade ambiental e social, totalizando mais de 15 mil atendimentos. Com o tema “Vida, sua melhor obra!”, o evento é promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da Comissão de Responsabilidade Social (CRS) e com a correalização do Sesi Nacional. No Pará, o Sistema FIEPA, por meio da FIEPA, SESI, SENAI e IEL, é correalizador do encontro. Com mais de três horas de evento, foram promovidas diversas atividades para todas as idades. Foram oferecidos serviços como: curso de panificação, serviços médicos e odontológicos, emissão de documento, corte de cabelo, designer de sobrancelha, atendimento nutricional, jurídico, emissão da carteirinha do Sesi, cadastro para vaga de emprego e estágio, entre outros. Já em dados, na área de saúde, foram realizados 1.142 atendimentos, cidadania 11.465, educação 431 e lazer 2.494, um total de 15.532. Para o trabalhador da construção Carlos Barata, da empresa Quadra Engenharia, que participou pela primeira vez do evento, gostou de passar o momento em família. “Gostei muito, fui convidado pela empresa, trouxe minha família e está sendo ótimo. Quem não veio, não sabe o que perdeu e, na próxima vez, venha, pois está sendo maravilhoso. Nós tivemos a ação social, onde participamos de nutricionista, cursos, corte de cabelo, minha esposa fez sobrancelha, foi maravilhoso”, comentou. Para o presidente do Sinduscon-PA, Fabrizio Gonçalves, o DNCS é motivo de grande celebração. “Agradeço ao apoio total da Federação, em ceder este espaço para realizar este grande evento de cidadania, de cultura e esporte para os nossos trabalhadores da indústria da construção. Agradecemos também a nossa parceria com o Sesi e SenaI, que deram total apoio. É fundamental para nós que os trabalhadores que compõem e constroem a nossa sociedade se sintam valorizados por tanta dedicação em prol do desenvolvimento da indústria. Realizar o DNCS Pará é uma enorme alegria e satisfação para o Sinduscon-PA e todas as autoridades aqui presentes”, ressaltou. Para o presidente da CBIC, Renato Correia, agradece a receptividade do evento. “É com muita alegria que venho novamente ao Pará, agora para o Dia Nacional da Construção Social. Um grande evento organizado pelo Sinduscon, em parceria com a FIEPA, para receber os trabalhadores da construção civil. Valorizar, reverenciar e reconhecer o grande trabalho que eles fazem em prol do Brasil. É uma alegria muito grande estar aqui, pelos momentos de lazer que vamos viver, pelos momentos de aprendizado, com esporte, lazer e muita integração. Parabéns ao Sinduscon-PA, ao Presidente Fabrizio, por organizar essa grande festa em parceria com a CBIC”, finalizou. O Superintendente regional do SESI, Dário Lemos, expressou sua satisfação em sediar o evento em mais um ano. “Hoje é um dia de alegria e felicidade para todos nós da Federação das Indústrias, SESI, SENAI, IEL e Sinduscon-PA. Essa parceria, essa junção e união das casas, que pôde beneficiar e oportunizar aos trabalhadores da construção, através do Dia Nacional da Construção Social. Então, é muito gratificante, um evento fantástico que todos os segmentos deveriam seguir o exemplo e realizar um dia dedicado a todos os trabalhadores de suas respectivas áreas. É uma honra muito grande o SESI poder estar fazendo esse evento na nossa unidade do clube. O dia de hoje foi um sucesso, com mais de 70 serviços disponibilizados para os trabalhadores. É uma alegria para nós podermos contribuir, através do Sinduscon-PA e da CBIC, para que a gente possa fazer deste dia o melhor possível na vida dos trabalhadores”, disse Dário. Um dos mais esperados momentos foi o torneio de futebol society que movimentou o evento. Os times vencedores levaram para casa uma bicicleta, além do troféu e da medalha de reconhecimento. No torneio de Futebol Society DNCS 2024, os ganhadores do terceiro lugar foram o time da Terraplena, segundo lugar da Quanta Engenharia e o primeiro lugar ficou para o time da Leal Moreira. O Sinduscon-PA agradeceu a todos que participaram, incentivaram e trabalharam para que a edição de 2024 ocorresse da melhor forma e valorizando cada trabalhador e trabalhadora. O sindicato reforçou o poder do associativismo e da união de esforços para a construção de uma cidade melhor. O evento tem interface com o projeto “Responsabilidade Social na Indústria da Construção”, da Comissão de Responsabilidade Social (CRS/CBIC), com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

  • Sinduscon destaca Sustentabilidade e Inovação na XVI Feira da Indústria do Pará

    O Sinduscon está preparado para marcar presença na XVI Feira da Indústria do Pará, que acontece de 22 a 25 de maio de 2024 no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, sob a organização do sistema Fiepa. Com um estande exclusivo do Sinduscon-PA, Ademi-PA e Coopercon, contará com uma extensa programação e novidades este ano. Uma das principais iniciativas do Sinduscon-PA será a divulgação das boas práticas realizadas por suas associadas. Essa iniciativa evidencia o compromisso das empresas com o meio ambiente e a sustentabilidade, demonstrando seu papel ativo na construção de um futuro mais consciente e responsável. Além disso, durante os quatro dias de feira, haverá um Quiz para os participantes, um PodCast abordando temas relacionados à indústria, premiações, Happy Hour e sorteio de brindes. Outra programação que marca a participação do Sinduscon é o painel sobre Construções sustentáveis e seus impactos positivos que serão tema do debate no Congresso Técnico da Indústria, durante a XVI Feira da Indústria do Pará.O encontro vai reunir especialistas, entre eles o presidente do Sinduscon-PA, Fabrizio Gonçalves, que mediará a conversar. A Feira da Indústria do Pará é um evento bienal que reúne expositores de pequenas, médias e grandes indústrias locais, nacionais e multinacionais. Além da exposição de produtos, máquinas e serviços, a feira oferece uma ampla gama de atividades, incluindo apresentações culturais, encontros técnicos, palestras, fóruns, rodadas de negócios, premiações, torneios de inovação e soluções tecnológicas. É uma oportunidade ímpar para troca de conhecimento, networking e promoção do desenvolvimento industrial na região. Serviço: A XVI Feira da Indústria do Pará (FIPA) Local: Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia Data: 22 a 25 de maio de 2024

  • CBIC discute panorama da reforma tributária com entidades e empresas

    Um dos temas importantes para a economia brasileira em 2024, a regulamentação da reforma tributária já está na agenda estratégica do setor da construção. O tema foi discutido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com um grupo de entidades associadas e empresas em reunião realizada na sede da entidade, em Brasília, na tarde dessa quinta-feira (18/04). Na ocasião, a entidade nacional atualizou o cenário da reforma e avaliou os próximos passos dos poderes Executivo e Legislativo federais sobre o tema. “A reforma tributária é importantíssima para o Brasil e todos temos de estar preparados para esse debate”, comentou Renato Correia, presidente da CBIC. A entidade acompanhou toda a tramitação da emenda constitucional da reforma da tributação sobre o consumo, participando de audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, levando sugestões técnicas em torno de aspectos com impacto sobre o setor da construção. A medida foi aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2023. A mudança mais importante estabelecida pelo legislativo foi a unificação de cinco tributos sobre o consumo — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em uma cobrança única, que será dividida entre os níveis federal (CBS | Contribuição sobre Bens e Serviços) e estadual/municipal (IBS | Imposto sobre Bens e Serviços). Esse novo formato passa a vigorar em 2033, após o cumprimento de um processo de transição. Agora em 2024, a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo depende do envio pelo governo federal dos projetos de lei com a proposta de normatização do marco constitucional. Sob responsabilidade do Ministério da Fazenda, a expectativa é que tais propostas sejam enviadas à Câmara dos Deputados até o final de abril. Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem destacado a importância de aprovação dos projetos de lei complementares relacionados a essa regulamentação pelos deputados ainda no primeiro semestre deste ano para se evitar o debate sobre a questão em meio às campanhas eleitorais – o que deve imprimir um ritmo mais acelerado de discussão sobre esses projetos. Já os deputados federais, tem atuado por meio das Frentes Parlamentares para promoção de debates sobre o assunto e já apresentaram 18 projetos de lei com propostas de regulamentação. Na reunião desta quinta, foi destacada a organização da entidade visando a elaboração de estudos técnico-jurídicos sobre o assunto com foco na produção de informações que apoiem o governo federal e os parlamentares na formulação de um texto que observe as particularidades dos diversos segmentos do setor da construção na regulamentação do novo sistema de tributação sobre o consumo, evitando-se distorções frente a realidade atual do setor e sem elevação do preço aos consumidores. Também foi evidenciada a necessidade de engajamento das entidades e empresas nas discussões sobre esse tema promovidas pela CBIC, visando que o posicionamento final e propostas da entidade reflitam de maneira mais precisa a expectativa das empresas do setor por todo o país, além de promover a maior propagação desse posicionamento futuramente ao governo e parlamentares. Além dos aspectos imediatos relacionados à nova sistemática de tributação sobre o consumo, o grupo abordou ainda a relevância do acompanhamento das propostas de alteração da tributação da renda e da folha de salários que devem ser enviadas futuramente pelo poder Executivo.

  • Ministro das Cidades anuncia melhorias de condição de financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida na região Norte, durante evento em Belém

    No dia 15 de abril, o Ministro das Cidades, Jader Filho, estará em Belém, no Auditório Albano Franco da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), às 11h, para anunciar importantes mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida, com instrução normativa para melhoria de financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) do Governo Federal. Este anúncio visa beneficiar a região Norte do país. Junto ao Ministro, estarão presentes no evento o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, assim como os presidente do Sindicato da Indústria da Construção, Fabrizio Gonçalves, o presidente da Fiepa, Alex Carvalho e presidentes dos Sinduscon regiões Norte e Nordeste, dentre outras autoridades. Estas mudanças têm como meta impulsionar o desenvolvimento habitacional não apenas na região Norte, mas em todo o Brasil, garantindo o acesso a moradias dignas e contribuindo para a melhoria das condições de vida da população local. É importante ressaltar que o setor da construção é um dos maiores geradores de empregos na economia brasileira. A presença do Ministro das Cidades e demais autoridades enfatiza o compromisso do governo em promover políticas públicas que atendam às demandas específicas de cada região do país, buscando a redução do déficit habitacional e estimulando o crescimento econômico local. Sobre o Programa Minha Casa Minha Vida: O Programa Minha Casa Minha Vida é uma iniciativa do governo federal que visa facilitar o acesso à moradia digna para famílias de baixa renda, por meio de subsídios, financiamentos e parcerias com o setor privado e entidades sem fins lucrativos. Desde sua criação, o programa tem sido fundamental na redução do déficit habitacional e na promoção do desenvolvimento urbano inclusivo em todo o país. Nota No dia 15 de abril, o Ministro das Cidades, Jader Filho, estará em Belém, no Auditório Albano Franco da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), às 11h, para anunciar importantes mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida, com foco na região Norte do país. Acompanhando o Ministro, estarão presentes no evento o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, assim como o presidente do Sindicato da Indústria da Construção, Fabrizio Gonçalves, o presidente da Fiepa, Alex Carvalho, e os presidentes dos Sinduscon das regiões Norte e Nordeste, entre outras autoridades. Essas mudanças têm como objetivo impulsionar o desenvolvimento habitacional não apenas na região Norte, mas em todo o Brasil.

  • Sinduscon-PA Participa do 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) 2024

    O Sinduscon-PA marca sua presença no 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), o principal evento do calendário anual da construção e da incorporação imobiliária no Brasil, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Este evento é uma oportunidade ímpar para a troca de conhecimento, networking e atualização sobre as últimas tendências e tecnologias do setor. O ENIC, que acontece de 02 a 05 de abril no São Paulo Expo, em São Paulo, é também a maior feira de negócios do setor, proporcionando um ambiente propício para parcerias estratégicas e oportunidades de negócios. O Sinduscon-PA participa ativamente deste evento, demonstrando seu compromisso com o desenvolvimento da indústria da construção no Estado do Pará. A comitiva do Sinduscon-PA é composta por líderes e representantes do setor, incluindo o Presidente Fabrizio Gonçalves, o Presidente do Sinduscon Jovem-PA e Diretor Adjunto de Inteligência de Mercado Arthur Couceiro, entre outros membros destacados. Eles estarão envolvidos em uma série de atividades, incluindo debates, palestras e networking com autoridades e especialistas do setor. Autoridades de renome, como o presidente da CBIC, Renato Correia, o Ministro de Estado das Cidades Jader Filho, e o presidente da Caixa, Carlos Antônio Fernandes, estão entre os participantes esperados durante os quatro dias do evento. Será uma oportunidade única para discutir questões cruciais para o setor da construção civil e explorar novas oportunidades de negócios. O tema central deste ano, "Inovação e Sustentabilidade para o Desenvolvimento da Construção", reflete a importância crescente desses aspectos na indústria. O Sinduscon-PA está ansioso para contribuir para essas discussões e compartilhar as melhores práticas e inovações que estão impulsionando o setor no Pará e em todo o país. O 98º ENIC é realizado pela CBIC, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), e promete ser um evento de grande relevância para a indústria da construção brasileira. Sobre o Sinduscon-PA O Sinduscon-PA é o Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará, dedicado a promover o desenvolvimento sustentável e o crescimento da indústria da construção na região. Representando empresas do setor, o sindicato trabalha para defender os interesses da indústria, fornecer suporte técnico e promover a excelência em todas as áreas da construção civil.

  • No Pará, presença feminina na indústria da construção tem alta de 15% no último triênio, segundo o CAGED

    De acordo com o estudo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o índice de contratações de mulheres na indústria da construção no Pará cresceu o equivalente a 15% no último triênio 2021-2023, o que equivale a 3.104 mulheres empregadas neste segmento. Só no último ano de 2023, as contratações de mulheres tiveram alta de 17% em comparação com o ano anterior. Apresentar a crescente destes dados é de grande satisfação para o Sinduscon-PA, que incentiva a presença feminina na indústria da construção. Em 2023, os municípios paraenses que tiveram alta em admissões de mão de obra feminina foram Canaã dos Carajás (670), Barcarena (236), Marabá (161), Ananindeua (80) e a capital Belém (74), que obtiveram utilização da força de trabalho nas áreas de construção de obras de infraestrutura, construção de edifícios e obras de rodovias. Os dados recentes de admissões revelam um aumento significativo no número de mulheres ingressando nesse setor que é historicamente dominado por homens. Com essas mudanças a tendência é que para o ano de 2024 estes resultados sejam ainda melhores. “Ainda há desafios a serem superados para garantir uma representação verdadeiramente igualitária de gênero na indústria da construção. E, para isso, é fundamental que as empresas do setor adotem políticas e práticas que promovam a igualdade de oportunidades e a inclusão, para que o índice de presença feminina possa ser mais favorável, contribuindo com a construção de uma sociedade mais inovadora e igualitária”, afirma Eliana Veloso, gestora do sindicato. Em entrevista, a Diretora de Relações do Trabalho do Sinduscon-PA, Andrea Rezende, pôde explicar melhor sobre o impacto positivo que estes dados revelam para nós: 1. Que medidas estão sendo tomadas para que o número de mulheres empregadas na indústria da construção possa permanecer em alta nos próximos anos? Primeiramente ficamos muito felizes com o aumento da presença feminina na construção civil. Com estes 15%, o Pará encontra-se acima da média nacional que é de 11%. Acreditamos que iniciativas de qualificação de mão de obra, como a que já existe resultante da parceria SENAI/SINDUSCON, são essenciais para que este número permaneça em ascensão . Além disso, as medidas de valorização do trabalho feminino através do projeto Construindo Mais Cidadania, em conjunto com o Tribunal de Justiça do Estado, nos proporciona a possibilidade de apoio e acolhimento às mulheres, transformando o ambiente de trabalho muito mais receptivo. 2. Qual a expectativa para os próximos anos? Temos grandes expectativas para os próximos anos, principalmente em decorrência do aquecimento do volume de obras devido a COP 30. Neste contexto as mulheres têm um papel essencial devido a sua sensibilidade e percepção de mercado. Podendo participar ativamente nas áreas de tecnologia, acabamentos finos, gestão e segurança do trabalho. O Pará vive uma oportunidade única de investir em grandes obras e virar um grande polo de turismo e desenvolvimento. 3. Os últimos resultados apontam um cenário favorável. Para você, como mulher e diretora de relações de trabalho de uma entidade tão importante que atua em favor do empresariado, qual o significado deste resultado? Me sinto extremamente lisonjeada em fazer parte desta história, principalmente pelo legado que as últimas diretorias vem deixando e que tenho tanta honra em participar! Nós, mulheres, estamos conquistando espaço através da nossa competência, determinação e sensibilidade. A construção civil, é um local de grande geração de emprego e renda, e independente do sexo os profissionais qualificados sempre terão seu espaço e o empresariado paraense está ansioso para captar profissionais capacitados O Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA) é uma das entidades que incentiva as mulheres na Indústria. Resultado de anos de mudanças e incentivo, a entidade possui hoje a maior presença feminina em sua diretoria.

  • COMITIVA DO SETOR PRODUTIVO REALIZA ENCONTRO COM EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, EM BARCARENA

    Uma comitiva formada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PA) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) esteve em Barcarena, nesta quarta-feira (20/03), para uma série de encontros com empresas da região. O objetivo foi ouvir as demandas e propor soluções para os desafios do setor da construção local. Por meio da Iniciativa Redes, a FIEPA apresentou as oportunidades de desenvolvimento de fornecedores locais na cadeia de obras industriais e as possibilidades de qualificação e valorização da mão de obra, visando os investimentos privados previstos. “O objetivo hoje é o fortalecimento da nossa base sindical, do trabalho que o Sinduscon realiza junto às suas empresas associadas como forma de valorização da sua representatividade setorial. Nesse sentido, também apresentamos as diversas soluções que o Sistema FIEPA, por meio do SESI, SENAI, REDES, CIN e IEL, podem oferecer para as indústrias para torná-las mais autônomas, sustentáveis e competitivas”, destaca o presidente da FIEPA, Alex Carvalho. Principal responsável por tratar das questões ligadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário, a CBIC apresentou a agenda da sua Comissão de Obras Industriais e Coorporativas (CBIC), que tem como foco fortalecer as empresas e aumentar o nível dos projetos da construção nacional. “Engajamento é o nome do jogo. Se queremos ser ouvidos, alcançarmos respostas, essa integração é fundamental. A criação da COIC gera uma nova forma de relacionamento, uma nova modelagem de negócio, com transparência e sustentabilidade,” diz o presidente da COIC e vice-presidente da CBIC, Ilso José de Oliveira. Para o presidente do Sinduscon-PA, Fabrizio Gonçalves, esses encontros setoriais são fundamentais para subsidiar a elaboração de um plano de ação para atender de maneira mais assertiva as indústrias do segmento. “Essa reunião hoje foi plantada lá atrás com a força do associativismo, do nosso Sinduscon, que ouviu as demandas das empresas que trabalham aqui com obras industriais em Barcarena e levou para a nossa Federação. Então, hoje é um momento de aproximação e a expectativa é que esse vínculo aconteça ainda mais vezes. Por isso, criamos a Comissão de Obras Industriais dentro do Sinduscon”, destaca Fabrizio. "O que fortalece a nossa atuação e o nosso planejamento é a nossa união, por isso essa reunião é muito assertiva. A gente conta com essa parceria para continuar trabalhando em Barcarena e região," conclui Marcílio Costa, diretor da Ektor, indústria presente na reunião.

  • Flaviana Aoki é reconhecida como Mulher Perfil, pela Câmara Municipal de Castanhal

    A empresária e Diretora Comercial da empresa associada Formatus Engenharia, Flaviana Massami Aoki, foi reconhecida com o título “Mulher Perfil 2024”, pela Câmara Municipal do Município de Castanhal no dia, em celebração alusiva ao Dia Internacional da Mulher, que ocorreu neste 07 de março, no Plenário Manoel Carneiro Pinto Filho. Para o Sinduscon-PA, ter em seu quadro associativo, mulheres que cooperam com a crescente representatividade e excelência no setor da construção civil é motivo de orgulho e inspiração. Nessa entrevista, Flaviana explica mais sobre a premiação e o seu significado: 1.Como você se sente sendo contemplada com este título de honra entregue pela Prefeitura de Castanhal? Estou profundamente emocionada e honrada por ser reconhecida com este título de honra entregue pela Prefeitura de Castanhal. É uma verdadeira validação do meu trabalho e um incentivo para continuar contribuindo para a comunidade. 2.A presença feminina na Indústria da Construção está crescendo e, no Pará, é notória a mudança do cenário que, historicamente, é majoritariamente masculino. Para você, o que lhe inspirou a ser uma mulher na indústria da construção? A mudança do cenário na Indústria da Construção é fascinante, especialmente no Pará. O que me inspirou a ser uma mulher neste setor foi a vontade de desafiar estereótipos e contribuir para a igualdade de gênero. Acredito que as mulheres têm um papel crucial a desempenhar na construção e estou comprometida em ser parte dessa mudança. 3.Nesta data que celebra a força feminina e suas trajetórias, o que você diria para inspirar mais mulheres a seguirem este caminho? Para inspirar mais mulheres a seguirem este caminho, eu diria que é essencial acreditar em si mesmas e em seu potencial. Encorajo-as a buscar oportunidades de capacitação, a se conectarem com outras mulheres na indústria e a nunca desistirem, mesmo diante de desafios. Cada mulher tem uma história única para contar e um papel importante a desempenhar na construção de um futuro mais inclusivo e diversificado. Flaviana é empresária e está à frente da Diretoria Comercial da Formatura Engenharia há 9 anos. Dentro do Sinduscon-PA, além de associada, a empresária compõe o quadro diretório e está na posição de Conselheira de Ética.

  • Representantes do Sinduscon-PA participam da reunião de Abertura da Semana “#BotaPraAndar” do Ministro das cidades, Jader Filho

    Na tarde desta segunda-feira, 11, o Ministro das Cidades, Jader Filho, reuniu com autoridades para a abertura da semana “#BotaPraAndar”, que apresentou diagnósticos e soluções para as obras paralisadas do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. A diretoria do Sinduscon-PA, associadas da entidade e demais convidados participaram do debate que ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA). O encontro é uma parceria entre o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e as prefeituras municipais. A proposta é que durante a semana, haja reuniões presenciais entre as áreas técnicas e as prefeituras para revisar diagnósticos e pendências existentes nos empreendimentos e, de forma conjunta, definir compromissos, pactuando prazos para a resolução das pendências existentes. O Pará foi escolhido como primeiro Estado a receber a iniciativa por se tratar da unidade federativa com maior número de empreendimentos com pendências técnicas e paralisações. Lançado em Belém o “#BotaPraAndar” ainda deve percorrer outros estados brasileiros. O presidente da Fiepa, Alex Carvalho, comenta que o caminho para solução está posto, e que a junção de esforços de todos os setores é essencial. “Nós temos muito o que registrar e reconhecer o esforço do Ministério das Cidades na figura do nosso ministro Jader Filho, na capacidade dele e da sensibilidade em trazer um assunto muito complicado e que precisa de um trabalho coletivo. Entender que há um componente humano, acima de tudo, em famílias que ficaram frustradas por empreendimentos não concluídos. Abdicar desta realidade que hoje está posta, entendendo que com o diálogo, com o máximo de interação, seja nos municípios, seja o Estado, seja o Ministério, seja até mesmo o Poder Judiciário, nesta conjunção perfeita para um assunto muito difícil e sensível. Então nós, da iniciativa privada, a Federação das Indústrias do Estado do Pará, o Sindicato da Indústria da Constituição, estamos neste projeto para que nós consigamos reverter. E ao reverter, certamente, colheremos ali adiante os bons frutos, que é a conclusão, a entrega e a efetiva entrega do sonho da casa própria a dezenas de milhares de pessoas que anseiam por isso” falou o presidente da Fiepa. Segundo o diretor de Habitação e Interesse Social, Ubirajara Marques, a retomada das obras paralisadas do minha casa minha vida no Estado é urgente devido ao déficit habitacional que o Pará enfrenta. “Nós nos comprometemos a ajudar, como empresários do setor e como Sindicato, a regularizar essa situação e toda conjuntura que envolve a retomada das obras. São obras complexas, grandes, técnicas e que precisam do apoio de várias entidades, inclusive das muitas autoridades que estão aqui hoje, como prefeitos e o Governo do Estado, acredito que esse seja um passo muito importante para promoção de moradias dignas” falou Ubirajara. Solucionar as pendências das obras no Brasil é uma prioridade e compromisso do Ministro, Jader Filho, observando os critérios técnicos, econômicos e jurídicos. Uma junção de esforços coordenado pelo Ministério das Cidades, agentes financeiros, poderes públicos municipal e estadual e o Poder Judiciário. No Pará, o Sinduscon-PA é peça fundamental para cooperar na retomada e avanço dessas obras. O Sindicato que conta com mais de 70 empresas, do segmento da indústria da construção, em sua associação, está trabalhando ativamente para ser um mediador e incentivador de ações que aceleram a produtividade técnica e promovam a garantia de moradia digna à população paraense.

  • IBGE e SINDUSCON firmam parceria em prol de melhoria na coleta das pesquisas da indústria da Construção no Pará

    Representantes da Superintendência do IBGE no Pará (SES/PA), participaram de reunião no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Pará (SINDUSCON/PA), no dia 28 de fevereiro de 2024, com o objetivo de firmar parceria para melhorar a qualidade da coleta das pesquisas por empresas da indústria da construção no Pará. Representaram o IBGE o superintendente Rony Cordeiro, o supervisor da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), Enilson Sardinha, a Assessora Técnica Administrativa da SES/PA, Bárbara Padilha Martins e, a Coordenadora de Divulgação, Norma Bentes. Pelo SINDUSCON, estava o Presidente, Fabrizio de Almeida Gonçalves O superintendente do IBGE no Pará, Rony Cordeiro, destacou que as pesquisas por empresa são realizadas anualmente em todo o Brasil, para caracterizar a estrutura econômica dos setores da indústria, construção civil, comércio e serviços no país, avaliando suas transformações, ao longo do tempo e, assim contribuir para subsidiar a formulação de políticas por entes públicos e a análise e o planejamento econômico das empresas do setor privado e sociedade em geral. No período pós pandemia a coleta de dados das pesquisas por empresas vem enfrentando dificuldades, pois parte significativa dos informantes tem atrasado ou não fornecido os dados para IBGE. Essa situação pode impactar nos resultados das pesquisas, comprometendo o retrato atualizado dessas atividades econômicas no Pará, e neste caso específico, o da indústria da construção. Assim, a iniciativa de buscar apoio com instituições de classe e organizações empresariais atuantes nesses setores da economia visa sensibilizar sobre a importância das pesquisas por empresa, através da divulgação dos seus resultados, do calendário da pesquisa e de como acessar os questionários eletrônicos. Outro objetivo da parceria é a participação do segmento da construção no evento de divulgação dos resultados das pesquisas por empresa, que ocorrerá no dia 11 de Abril/2024, no auditório Albano Franco, da FIEPA, e, terá como público-alvo os segmentos empresariais pesquisados (indústria, construção, comércio e serviços), profissionais de contabilidade, organizações e associações empresariais, instituições de pesquisa, acadêmicos e sociedade em geral. O Presidente do SINDUSCON, Fabrizio de Almeida Gonçalves, foi receptivo à parceria, colocando a instituição à disposição para divulgar as informações sobre a pesquisa e a coleta de dados e, também no apoio à realização do evento no mês de abril. Além disso, disponibilizou a publicação de uma matéria sobre a visita e a parceria com o IBGE SES/PA no site do SINDUSCON, a participação na próxima assembleia no Sindicato que ocorrerá no mês de março/24, para uma abordagem sobre a pesquisa e o evento, além das redes sociais para dar publicidade a realização das pesquisas junto aos seus filiados. Texto: Assessoria IBGE

  • Sinduscon Pará comemora 82 anos de atividade

    O Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará completou 82 anos nesta segunda-feira, 26. Em celebração, a entidade comemorou este marco ao lado da sua diretoria, representantes de empresas associadas e parceiros. Na ocasião, o Presidente do Sistema FIEPA e Conselheiro Consultivo do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, o qual já presidiu este sindicato, esteve presente para prestigiar a programação. Em entrevista, o Presidente Alex expressou seu sentimento de satisfação pelos anos em que esteve à frente da entidade, e destacou que o sindicato é motivo de orgulho. “O setor da construção civil está muito bem representado no Estado do Pará. Hoje o Sinduscon é sinônimo de boas práticas e de credibilidade pela construção civil do nosso estado”, relatou Alex. O Presidente do Sinduscon-PA, Fabrizio Gonçalves, enfatizou que o sindicato é fruto do trabalho assíduo de todos e destacou que tanto empenho e sucesso é graças ao legado de todos os profissionais que presidiram a entidade. “Venho agradecer a todos os presidentes que já passaram por essa casa e, deixaram a contribuição do seu trabalho, e a todos os associados também. Essa união é muito importante para o setor da construção civil, para que possamos crescer cada vez mais e ter muitos anos para comemorar a frente do crescimento do nosso setor dentro do Estado do Pará”, disse Fabrizio. A gestora do Sindicato, Eliana Veloso, relatou sua relação com a entidade e destacou que o sindicato é extremamente democrático e cumpre os princípios associativistas. “Aqui no Sinduscon-PA, o profissional tem toda a oportunidade de crescer com respeito, ter todas as suas iniciativas valorizadas e isso nos causa um profundo orgulho e uma imensa realização”, afirmou Eliana. O Presidente do Sinduscon Jovem, Arthur Couceiro, também esteve presente na celebração e, enfatizou a relevância da atuação do Sindicato. “Acho que todo mundo sabe que a Entidade é super importante para a Indústria da Construção Civil. cada ano que passa podemos observar o crescimento do associativismo entre todas as empresas que aqui participam. Cada ano a gente vem melhorando e contribuindo cada vez mais para a Indústria da Construção Civil”, enfatizou Arthur. Na ocasião, o presidente Fabrizio agradeceu a presença de todos e, como forma de prestígio, entregou aos convidados um pin comemorativo, símbolo de uma gestão participativa e que valoriza a parceria, empenho e colaboração de todos que compõem este Sindicato. Sinduscon-PA 82 anos, unidos pela construção do futuro.

  • Transação econômica na Amazônia exige atenção aos desafios locais

    As atuais discussões sobre a Amazônia não estão envolvendo apenas a necessidade de preservação e reconstrução da floresta. Para além disso, a transição econômica na região também tem sido alvo de grandes debates, inclusive internacionais, por haver o entendimento de que o atual modelo de produção de renda do bioma é um dos principais motivadores da crise ambiental existente na área. Porém, as alternativas quanto às melhores formas de seguir adiante com o projeto dividem opiniões nos segmentos da economia local e de pesquisadores do assunto. No Pará, a preocupação dos setores responsáveis por fazer girar a economia é alavancar a infraestrutura adequada para que a transição econômica beneficie a todos. Potencial para isso o território possui. Pesquisas realizadas pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea), da Universidade Federal do Pará (UFPA), apontam que a capacidade paraense em converter o padrão financeiro é grande e capaz de injetar, como já está fazendo, mais de R$ 11 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) nacional somente com o uso dos treze principais produtos encontrados na floresta – como o açaí. Segundo a pesquisa “Changes in the Global Value of Ecosystem Services”, a floresta amazônica preservada por meio da bioeconomia pode movimentar até R$ 7 trilhões por ano (Foto: Mariana Almeida/Cabron Studios) Em 2021, ano do cálculo mais recente do PIB, o Pará teve 2,9% de participação na economia do Brasil, chegando a alcançar R$ 262,9 bilhões. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Norte, o total da contribuição foi de R$ 564,064 bilhões e o Pará foi responsável por 46,2% desse valor, mantendo, com isso, a 1ª colocação na região. O município de Parauapebas, no sudeste paraense, é o que detém o maior PIB. Quanto aos setores com mais participação no cenário econômico, serviços, indústria, administração pública e agropecuária são destaques. E os números podem ser melhorados. Segundo a pesquisa “Changes in the Global Value of Ecosystem Services”, a floresta amazônica preservada por meio da bioeconomia pode movimentar até R$ 7 trilhões por ano. No Pará, o estudo “Bioeconomia da Sociobiodiversidade” estimou um potencial de crescimento das cadeias de valor que podem gerar R$ 170 bilhões até 2040. Esses levantamentos constam em um plano de ação do estado, que também dispõe de diretrizes necessárias para alcançar as metas, entre elas o investimento em pesquisas e infraestrutura. Meio ambiente deve estar em destaque O conceito de transição econômica pode ser entendido como a transformação de um modelo que valoriza mais os padrões mecânicos e químicos dos processos para um que coloca o meio ambiente em destaque. O professor doutor Francisco de Assis, pesquisador do Naea, explica que os moldes adotados para essa mudança, muitas vezes, levam em consideração realidades diferentes das vividas na Amazônia, como as desenvolvidas em países da Europa e nos Estados Unidos. Segundo ele, isso cria crises na aplicação das soluções que poderiam, de fato, ser benéficas. Quando falamos em transição, falamos em baixo CO2, mecanização de precisão, tratores controlados por computadores. Essa é uma ferramenta importante em outras realidades, mas na nossa, a coisa é anterior: o fato de ter que criar as terras; elas não existem, não estão dadas para essa economia existir, ela teve que proceder um ato e esse é o problema, o desmatamento. A participação da Amazônia na crise ambiental tem a ver com isso, tem que se tratar isso e não dizer que a transição vai seguir o protocolo da transição europeia ou da economia de baixo carbono”, frisa o professor. Mercado de terras Francisco diz que a transformação de terras públicas em privadas, feitas de forma ilegal e configurando o que vem sendo chamado de mercado de terras, pode estar elencada entre os principais problemas encontrados na região amazônica – e que precisa de combate urgente. Somado ao fato de essa prática também gerar o desmatamento, o pesquisador comenta que o setor, mesmo estando ligado a diversas partes da economia – como a da soja e da pecuária –, tem autonomia para atuar dentro dos territórios. “Esse mercado se apropria das terras com mata, tira a mata e coloca ela no mercado”. “Esse mercado se apropria das terras com mata, tira a mata e coloca ela no mercado”, afirma o professor Francisco de Assis (Foto: Cristino Martins/O Liberal) “Apesar de ser um processo muito complexo do ponto de vista institucional, tem muitas variáveis sensíveis importantes, mas o central à gente ter é isso, aqui na Amazônia ainda é o lugar do País onde o mercado de terras funciona como um subsetor que produz terra. Se mata e produz terras novas. Então, eu não vejo como fazer uma economia de transição, que a noção de transição se aplique efetivamente à Amazônia. Ou seja, que detenha o processo de destruição da floresta, que atue sobre o desmatamento, sem tratar de modo determinado, sério e profundo esses mecanismos de produção de terras”, afirma. Bioeconomia bioecológica pode ser solução Os estudos realizados pelo Naea caminham para uma direção que afirma que a bioeconomia bioecológica, modelo de produção já existente no território amazônico, pode ser uma saída eficaz para os problemas encontrados no meio ambiente. Segundo Francisco de Assis, a lógica muda: de uma valorização dos processos mecânicos, a prática potencializa a preservação da natureza. “Essa economia bioecológica, na verdade, é o que os nossos camponeses, ancestrais, indígenas, também, fazem. Você tem essa gigantesca produção familiar associada ao bioma da Amazônia”, destaca o pesquisador. Segundo levantamento do Naea, essa economia envolve, em toda a Amazônia, 400 mil estabelecimentos e cerca de 1 milhão de trabalhadores. Os setores são os mais diversificados: desde a produção do açaí – 80% da fruta vem desse modelo – até a manipulação de fármacos. No cenário, como um todo, o estado do Pará é o que possui a estrutura mais bem organizada. “A técnica funciona porque vem fazendo isso há 300 anos, baseado em tecnologias também. Só que são tecnologias de outros tipos, em que essas estruturas de vida [o bioma], estão no centro dos processamentos”, ressalta Francisco. Dessa forma, o pesquisador considera que a transição econômica na Amazônia deve começar valorizando o modelo de produção sustentável existente e não deve se excluir. Ao contrário, é interessante haver trocas entre todos os setores. “A transição, aqui, é outra coisa: é valorizar, é reconhecer a existência e começa por aí, desenhar políticas públicas efetivas para essa economia. Esse conhecimento é ancestral, mas não quer dizer que ele precisa ser exclusivo. Ele pode dialogar com o conhecimento do laboratório, chegar de fato às pesquisas e dialogar com eles”, completa. Desafios para a indústria No Pará, o setor industrial tem apostado em agroindústrias. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Santo Antônio do Tauá, Moju e Abaetetuba são exemplos de cidades que estão colocando em prática técnicas sustentáveis para que a transição econômica na Amazônia seja uma realidade. Entretanto, Alex Carvalho, presidente da entidade, elenca que é necessária uma melhor infraestrutura na região para escoar os produtos e promover competitividade. Vai também trazer a segurança necessária para que a atividade legal e formal se estabeleça. A Amazônia, a partir de um momento em que a consciência ambiental se tornou cada vez mais relevante, tem tragado muitos investimentos, tem sido uma região com grande potencial de crescimento. Primeiro que quando se fala de bioeconomia, se fala claramente de um extremo potencial da maior floresta de biodiversidade do planeta. Se temos esses recursos. Se temos essas disponibilidades, nós temos a origem. Precisamos melhorar muito o meio, para que o fim seja desejável”, acrescenta Alex. Junto à infraestrutura, o presidente da Fiepa defende que a indústria deve buscar uma descarbonização do setor e aumentar os investimentos em uma modernização do parque industrial, como forma de alavancar os esforços para a transição. “E qualificar bem a mão de obra. Um terceiro elo é a indústria ser mais inclusiva. O Pará tem grandes modelos de inclusão socioambiental. O potencial que nós temos é gigante, então, temos uma grande chance de primeiro sair da informalidade, de deixarmos de ter aquela atividade eminentemente extrativista ou sem escalabilidade, para uma escala racional”. O presidente da Fiepa, Alex Carvalho, defende que a indústria busque a descarbonização do setor e aumente os investimentos na modernização do parque industrial (Image: João Barros/ FIEPA) Entraves Um dos grandes entraves para uma transição econômica que beneficie o setor industrial da Amazônia ainda é o combate ao garimpo ilegal. Alex afirma que a clandestinidade encontrada na região passa a imagem de que não há urgência em, também, lidar com as questões climáticas. Porém, a realidade é a contrária. “As atividades clandestinas estão trazendo essa vilania e nós somos contra a ilegalidade. Somos a favor da formalização da atividade legal, a favor de que haja condições de trazer competitividade para o nosso produto, bem como baratear o custo de quem controla e fiscaliza as ilegalidades”, garante. Emprego Atualmente, no Pará, o setor industrial emprega 198 mil pessoas, segundo a Fiepa. Com as iniciativas da transição econômica sendo colocadas em prática, a estimativa é que esse número dê um salto positivo. “A bioeconomia está fazendo acender uma grande luz de ideias de conceitos de modelos. A indústria é o emprego. Temos o condão de trazer longevidade a essa agregação de valor traz um voo longo de empregos com dignidade, carteira assinada, acesso à educação, à saúde e bem-estar. Temos a oportunidade de sair de um patamar ainda de um PIB per capita muito baixo para dar um salto significativo”, finaliza. Tecnologia é aliada do setor agropecuário Uma das aliadas usadas pelo setor agropecuário da região amazônica para garantir uma transição econômica eficaz é a tecnologia. O Pará possui o segundo maior rebanho de bovídeos – bovino e bubalinos – do Brasil e tem ganhado destaque na produção de queijos. Esse cenário está concentrando uma série de esforços, de acordo com Guilherme Minssen, zootecnista e diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), para acompanhar as transições que a atual situação da crise climática tem exigido. “Nessa transição, o Pará é modelo de genética, nutrição e sanidade”. “Nessa transição, o Pará é modelo de genética, nutrição e sanidade”, afirma Guilherme Minssen, zootecnista e diretor da Faepa (Foto: Ag. Pará) Na parte genética, temos animais melhorados. Antigamente, eles iam para o abate com cinco anos. Hoje, com 20 meses já estão sendo abatidos. Ou seja, precocidade. Evoluímos geneticamente os nossos rebanhos. Essa é uma das grandes armas que usamos nessa bioeconomia. Também produzimos mais e em menor área por causa da nutrição. Temos pastagens em menores áreas com qualidade nutritiva, tanto em proteína, quanto em energia. Além disso, melhoramos as técnicas de vacinação. Temos áreas livres da aftosa sem vacinação e, com isso, nosso boi é de baixíssimo risco. Esse é o nosso tripé”, lista. Comunidade vê forma de melhorar de vida A abertura de uma agroindústria voltada para a extração de óleos naturais pelos moradores de Campo Limpo, comunidade de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do Pará, é considerada um passo em direção à transição econômica na Amazônia. A iniciativa é em parceria com uma empresa do ramo de cosméticos. Dilma Lopes, de 54 anos, é presidente da Associação de Produtores e Produtoras Rurais (Aprocamp) e conta que a realidade tem sido transformada por meio desse trabalho. “Nossos pais plantavam a roça para sobreviver e manter a família”. A abertura de uma agroindústria voltada para a extração de óleos naturais pelos moradores de Campo Limpo, comunidade de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do Pará, é considerada um passo em direção à transição econômica na Amazônia (Foto: Mariana Almeida/Cabron Studios) Antes, a comunidade produzia verduras. Hoje, a economia conta com a introdução de priprioca, pataqueira e estoraque, usados para a extração de óleos. “Essa mudança de vida nos levou a preservar. Antes, quando nossos pais trabalhavam com a roça, tínhamos que desmatar um local para fazer o trabalho, era como se mantia. A agroindústria foi justamente para geração de renda. Nós éramos muito humildes, os sonhos não conseguiam ser realizados só com a roça. Agora, os jovens não saem para buscar recursos fora, eles enxergam possibilidade de renda dentro da nossa comunidade”. Reprodução: https://www.liberalamazon.com/infraestrutura/news/transicao-economica-na-amazonia-exige-atencao-aos-desafios-locais

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